reveïllon
carro cheio de malas prontas e atrasos patológicos que trazem ansiedade e mau humor. conversa de estrada sempre amena relaxa o desgosto urbano. parada rápida nos confins americanos, de carros antigos e hamburguer na grelha, e a chance de sonhar com filme antigo nas curvas do sul da itália, óculos escuros e lenço ao vento. letargias frugais levam a conjecturas astrais sobre o signo de capricórnio.
a noite se encontra com o silêncio e a introspecção que passam a reinar até que o mundo se veja branco e espumante. o dia rasga a pele e derrete filosofias de beira de piscina. a mesa repleta convida ao exagero de quem precisa de um pouco de carinho de mãe. o tempo pára pouco antes do meio-dia no relógio da cozinha, e ninguém tenta fazê-lo passar. a modernidade é subjugada por anões de jardim, o vermelho-alaranjado da pitanga e a falta de decoro do vizinho.
o ano se extingue - assim diz a tevê - e os modernos se fartam da calmaria e fogem rapidamente ao inferno. as chamas queimam os ouvidos e os demônios assustam-nos, crianças ingênuas que acham que já viram de tudo, regressam embaladas por música química que sonha com o futuro. a chuva vem com gosto de tristes despedidas e velhas rotinas. a casa acolhe mas anuncia uma nova era, ainda esta com barulho e bagunça, mas com a bonança que vem depois de tantas tempestades. é 2006.
a noite se encontra com o silêncio e a introspecção que passam a reinar até que o mundo se veja branco e espumante. o dia rasga a pele e derrete filosofias de beira de piscina. a mesa repleta convida ao exagero de quem precisa de um pouco de carinho de mãe. o tempo pára pouco antes do meio-dia no relógio da cozinha, e ninguém tenta fazê-lo passar. a modernidade é subjugada por anões de jardim, o vermelho-alaranjado da pitanga e a falta de decoro do vizinho.
o ano se extingue - assim diz a tevê - e os modernos se fartam da calmaria e fogem rapidamente ao inferno. as chamas queimam os ouvidos e os demônios assustam-nos, crianças ingênuas que acham que já viram de tudo, regressam embaladas por música química que sonha com o futuro. a chuva vem com gosto de tristes despedidas e velhas rotinas. a casa acolhe mas anuncia uma nova era, ainda esta com barulho e bagunça, mas com a bonança que vem depois de tantas tempestades. é 2006.
2 Comments:
odeio esses lugares pra se dizer algo que não me permitem usar verdana. mas vá lá.
gostei daqui. muito parecido, achei.
quem ser você?
POst que define muito bem o clima da ano novo. Feliz ano novo para você.
http://www.cartasintimas.blogspot.com/
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