terça-feira, janeiro 10

polaroïd

como se pastassem como rés enlouquecidas, aqueles se debatem encaixotados na turbulenta noite paulistana. o corpo no compasso e a mente em nirvana, combinados jogam a cabeça para trás para ver atraves dos raios flamejantes para ver um ceu negro sem estrelas, mas que parece poder ser tocado com a mão. o maestro agita os braços longos para aumentar a freqüência dos sinos que soam nos pescoços de vacas gordas em algum lugar dos Alpes, e o gado responde com energia e ovação. música corpo dança suor álcool e olhares lascívos se fundem em um instantâneo que agora levo no meu bolso.

3 Comments:

Blogger Desiree escreve...

está cada vez mais poético, hein? e claro, se um dia quiser badalar por aí, é só deixar um recadinho que eu até penso no seu caso! rs

2:51 PM  
Blogger Fonseca escreve...

Mofam os pudins. O barítono grita, e os repolhos nada fazem.

7:14 PM  
Anonymous Anônimo escreve...

Muito bom texto e muito bem escrito.
http://cartasintimas.blogspot.com/

10:41 AM  

Postar um comentário

<< Home